segunda-feira, 30 de junho de 2008

Histórias em quadrinhos: como informação, divertimento e recurso pedagógico.

Tânia Nonato da Rocha
Graduanda de Pedagogia da Universidade Federal da Bahia
teba_rocha@yahoo.com.br


INTRODUÇÃO

As Histórias em quadrinhos são formadas por seqüências e quadros que utilizam dois signos gráficos – imagem e a linguagem escrita, conjugando dois tipos de arte, literatura e desenho.
Pode se considerar que as histórias em quadrinhos estão presentes na humanidade desde os primórdios, pois utilizam essencialmente a imagem gráfica. Os homens primitivos registravam elementos de comunicação para seus contemporâneos. A comunicação era feita através dos desenhos, das imagens. A invenção do alfabeto fonético fez com que a comunicação por imagem tivesse menor importância na comunicação entre os homens, mas não a fez desaparecer completamente, pois o acesso à palavra escrita ocorreu de forma paulatina, atingindo inicialmente apenas as parcelas mais privilegiadas da população.
A evolução da indústria tipográfica e o surgimento de grandes cadeias jornalísticas criaram condições necessárias para o aparecimento e florescimento das histórias em quadrinhos como meio de comunicação de massa. Segundo VERGUEIRO (2005, p. 10), o marco deste avanço foi no século XIX, nos Estados Unidos, quando os quadrinhos foram apresentados nos jornais dominicais americanos com desenhos satíricos e personagens caricaturais, dirigidos às populações de migrantes. As histórias em quadrinhos foram evoluindo ao longo dos séculos, os desenhos se aproximaram de uma representação mais fiel de pessoas e objetos, ampliando o seu reconhecimento junto ao púbico. O surgimento de novos gêneros, como o terror e o suspense, somados a sua representação realista, fez crescer a popularidade das historias em quadrinhos entre os adolescentes.
Tamanho sucesso acarretou uma série de desconfianças em relação aos quadrinhos, sendo apontados como má influência aos jovens leitores, podendo causar distúrbios comportamentais. Conforme VERGUEIRO (2005, p. 12) as histórias em quadrinhos foram acusadas de provocar vários males, o que tornou a sua circulação difícil.
Alguns países, juntamente com editoras, criaram selos e códigos de segurança, garantindo que o conteúdo das histórias não iriam comprometer o desenvolvimento intelectual das crianças, mas tal medida não foi suficiente para acabar com a difamação contra as histórias em quadrinhos. Como ressalta VERGUEIRO (2005, p. 16) as histórias em quadrinhos foram acusadas de afastar as crianças de objetivos mais nobres como o conhecimento do mundo dos livros e o estudo de assuntos sérios, de causar prejuízo ao rendimento escolar, pois poderia enfraquecer o raciocínio lógico, trazer dificuldade para apreensão de idéias abstratas e, de que o mergulho em um ambiente imaginativo era prejudicial ao relacionamento social e afetivo dos alunos.

Atualmente sabe-se que o leitor de histórias em quadrinhos não sai pior, ou melhor, na escola em virtude de sua preferência de leitura, nem lê mais ou menos livros sérios do que aqueles que não consomem quadrinhos, e nem são indivíduos deslocados da sociedade. (ANSELMO 1975, apud VERGUEIRO 2005, p. 5)

Para VERGUEIRO (2005, p. 16-17) foi com o desenvolvimento das ciências da comunicação e dos estudos culturais que os meios de comunicação passaram a ser vistos de forma menos apocalíptica e foi neste contexto que as histórias em quadrinhos passaram a ter mais status, recebendo mais atenção das elites, passando a ser aceitas como elemento de destaque do sistema de comunicação global, e como uma forma de manifestação artística com características próprias. Isto favoreceu a aproximação das histórias em quadrinhos das práticas pedagógicas.


A LEITURA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS

As histórias em quadrinhos estão inseridas nos meios de comunicação de massa e sua produção tem crescido significativamente nas últimas décadas. Por serem compostas de imagem e apresentar uma linguagem literária de fácil compreensão, muitas vezes próxima à fala, elas se tornaram objeto de interesse de diversas faixas etárias.
Ainda que como divertimento, as histórias em quadrinhos não deixam de levar o leitor a adquirir informação, pois elas são repletas de conhecimento e apresentam um modo de pensar, de se comportar, uma ideologia. Também podem desenvolver o raciocínio e a criatividade do aluno, levando-o a fazer uma articulação entre a linguagem escrita e a representação da imagem, uma complementando a outra.

a configuração geral da revista em quadrinhos apresenta uma sobreposição de palavra e imagem, e, assim, é preciso que o leitor exerça as suas habilidades interpretativas visuais e verbais. As regências da arte (por exemplo, perspectiva, simetria pincelada) e as regências da literatura (por exemplo, gramática, enredo, sintaxe) superpõem-se simultaneamente. A leitura da revista de quadrinhos é um ato de percepção estética e de esforço intelectual. (EISNER, 2001, p. 8)

A leitura da história em quadrinhos apenas como divertimento não deve ser desvalorizada, pois mesmo sendo utilizada como diversão ela exige que o leitor desenvolva o raciocínio e imaginação. Além do mais, seu conteúdo pode ser aproveitado como objeto de análises e críticas por professores e discentes sobre os mais diversos temas.


A LEITURA E A PRODUÇÃO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO FONTE DE INFORMAÇÃO

A proliferação dos quadrinhos enquanto veículo de comunicação de massa e a sua aceitação no campo pedagógico fizeram aumentar o volume de sua produção. Hoje existem lendas, mitos, história do Brasil, conteúdos científicos, os mais variados temas abordados através desta linguagem, ampliando cada vez mais a utilização deste recurso como veículo de informação.

Existe um alto nível de informação nos quadrinhos – as revistas de histórias em quadrinhos versam sobre os mais variados temas, sendo facilmente aplicáveis em qualquer área. Cada gênero, mesmo o mais comum (como o de super-heróis, por exemplo), ou cada história em quadrinhos oferece um variado leque de informações possíveis de serem discutidas em sala de aula [...]. Elas podem ser utilizadas tanto como reforço a pontos específicos do programa como para propiciar exemplos de aplicações dos conceitos teóricos desenvolvidos em aula. Histórias de ficção cientifica, por exemplo, possibilitam as mais variadas informações no campo da física, tecnologia, engenharia, arquitetura, química, etc., que são muito mais facilmente assimiláveis quando na linguagem das histórias em quadrinhos. (VERGUEIRO, 2005, p. 22)

Atualmente, longe de servir apenas como divertimento, as histórias em quadrinhos são utilizadas como ótimo recurso pedagógico para trabalhar conteúdos específicos. “As histórias em quadrinhos também passaram a ser utilizadas em sala de aula e ganharam espaço em muitos livros didáticos” (VERGUEIRO, 2005, p. 65).

Segundo VERGUEIRO (2005, p. 65) as histórias em quadrinhos funcionam como um ótimo recurso no ensino de língua portuguesa e, se bem trabalhadas, propõem aos alunos um maior debate e aprofundamento do conteúdo abordado na aula. Podem ser abordadas questões de variação lingüística, preconceito lingüístico, a fala e a escrita como modalidades lingüísticas complementares, aspectos da oralidade.
Os quadrinhos podem ser utilizados ainda em aulas de geografia, história e artes contribuindo de forma bastante significativa em cada uma destas disciplinas. Para o ensino de geografia e história existem exemplares que abordam informações específicas a serem trabalhadas pelos professores dentro do conteúdo programático da escola.
No ensino das artes, as histórias em quadrinhos, segundo Vergueiro (2005, p. 131-149) podem ser um ótimo recurso, visto que todos os principais conceitos das artes plásticas estão embutidos nas páginas de uma história em quadrinhos. Assim, o educador pode mostrar ao aluno de forma divertida e prazerosa, a perspectiva, anatomia, luz, sombra, geometria, cores e composição.
Alunos e professores podem ir além da apreciação e da análise dos conteúdos das histórias em quadrinhos e produzirem também alguns exemplares. As histórias em quadrinhos podem ser produzidas por alunos e professores nos diversos níveis de escolaridade. Crianças em processo de alfabetização, por exemplo, que utilizam da linguagem pictórica, primeira linguagem desenvolvida como forma de comunicação, antes do desenvolvimento da escrita, e pouco da escrita alfabética, a qual elas têm pouco domínio, encontrarão na produção das histórias em quadrinhos um excelente meio de desenvolver-se no processo de elaboração da escrita, pois as histórias em quadrinhos utilizam muitas vezes uma linguagem próxima da fala, assim como os alunos a fazem no processo de alfabetização. O professor pode ler um conto ou um mito e sugerir que as crianças adaptem para a linguagem dos quadrinhos. Desta forma, a produção de histórias em quadrinhos pode favorecer a criatividade, a autoria, as técnicas de desenho, a linguagem, o raciocínio lógico.
Sucessivamente, este tipo de trabalho pode ser realizado nos níveis posteriores, trazendo novos desafios, novas temáticas para a produção, podendo explorar melhor a linguagem própria das histórias em quadrinhos, a depender do conhecimento e das possibilidades de trabalho dos alunos.


CONCLUSÃO

As histórias em quadrinhos, que representam um objeto de grande interesse nas diferentes faixas etárias, além de servir como entretenimento, podem ser utilizadas com finalidades pedagógicas nas mais variadas disciplinas, a depender da criatividade e do planejamento do professor. Se bem utilizadas, elas podem tornar a aprendizagem mais lúdica, critica e interativa. Mas é preciso que o professor não se prenda somente a elas para tornar a sua aula atraente para os alunos. Também é essencial que o professor tenha conhecimento a respeito da estrutura das histórias em quadrinhos para que possa dialogar com os alunos e explorar todas as suas possibilidades de trabalho.
Neste contexto a produção de histórias em quadrinhos pelos alunos apresenta-se como uma atividade significativa que possibilita o desenvolvimento de diversas habilidades como a criatividade, o raciocínio, o desenvolvimento da linguagem escrita, e da linguagem pictórica, muitas vezes suprimida pela linguagem alfabética, mas também de grande importância comunicativa.



REFERÊNCIAS

EISNER, Will. Quadrinhos e arte seqüencial. (Tradução Luiz Borges). 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 154 p.

RAMA, Ângela; VERGUEIRO, Valdomiro (orgs). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2005. 155 p.

VERGUEIRO, Waldomiro. Histórias em quadrinhos e serviço de informação: um relacionamento em fase de definição. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v. 6, n. 2, abr. 2005. Disponível em: http://diciibicit.Br/archive00000357. Acesso em 13 de jun. 2008.

Aual do dia 16/06/08

Os seminários vieram ampliar nossos conhecimentos a respeito das novas tecnologias e das possibilidades de trabalho que o professor tem diante delas. Durante este semestre pudemos conhecer tais teconologias, podendo análisa-las e realizar produções, experimentando o funcionamento de algumas delas. Ficou clara a necessidade de uma foramação de professora intensificada como subsídio à sua prática pedagógica diante das tecnologias. O mais importante é que o professor veja as novas tecnologias como um meio para produzir e veicular conhecimento, não apenas para mudar a sua práica pedagógica em termos da utilização de novos recursos. Se nossas escolas continuarem consumindo recursos, nossos alunos continuarão evadindo... Vamos fazer educçação de um jeito diferente?

Aula do dia 09/06/08

Em 1930 Anìsio Teixeira já falava da importância do rádio e da televisão na educação. No entanto, estamos no séc xx e ainda não conseguimos fazer com que nossas escolas produzam e participem ativamente desses meio de comunicação. A escola enquanto espaço de discussão deveria avaliar o que é produzido nestes meios e colaborar na produção de novos conhecimentos.
Chegamos a conclusão que vinda da televisão digital não muda em nada a programação já existente. Continuamos apenas como consumidores e sem poder produzir e veicular nosso conhecimento.

Aula do dia 02/06/08

Um seminário diferente
Nossa equipe ficou responsável por iniciar as apresentções dos seminários. Que nervosol! A professora sugeriu que trouxéssemos temas polêmicos para serem discutidos no grupo. Havíamos preparado tudo, mas o fato de não ficar expondo o conteúdo como estávamos acostumadas a fazer em outros seminários nos deixou basatante nervosos. Com o decorrer da apresentação, sobretudo com a participação da professora, que muito nos acrescentou ficamos mais tranquilas. Creio que os pontos abordados foram bastante relevantes para o grupo: a história do impresso ; tipos de impresso; o racismo no livro didático e histórias em quadrinhos na escola; leitura: ler por prazer , para estudar ou para se informar? livro virtual x livro eletrônico , e a formação de professores para o uso dos impressos. Além do material apresentado em slides levamos livros, jornais, histórias em quadrinhos, livros produzidos por crianças, histórias em quadrinhos produzidas por criancas para exemplicar as possibilidades de trabalho do professor diante da diversidade dos tipos de impresso existentes na sociedade. O importante é que o professora conheça cada um desses tipos, possa explorá-los e produzir com seus alunos diversificando sua prática pedagógica.

Aula do dia 26/05/08

Neste dia realizamos as apresentacoes das produções de multimídia. Durante e depois das apresentações a professora e nossos colegas elogiaram o trabalho e fizeram muitas críticas construtivas para que pudéssemos melhorar ainda mais nossa produção. Nesta disciplina também aprendemos a ouvir críticas. É claro que nosso fanzine não estava pronto, pois a cada vez que trabalhávamos nele ficava de um jeito diferente, nem sempre melhor. Dentre as críticas do grupo ficou claro que precisávamos deixar nossa produção mais viva, mais lúdica e atraente, pois havia ficado tudo muito linear e pouco colorido. Anotamos as sugetões de modificação e combinamos um dia para fazê-las.
As produções dos colegas, como página web e rádio também tiveram muitas pendências a serem resolvidas. A equipe de vídeo não pode apresentar o produto neste dia porque não havia conseguido terminar as filmagens e editar a tempo. A professora foi compreensiva neste sentido e os incentivou a terminar e aprensentar numa data futuro.
Esta disciplina nos deu a possibilidade de vivenciar uma educação dialógica, menos hierárquica. O saber não ficava somente restrito a figura da professora uma vez que todos podiam colaborar de forma efetiva.
Aqui educaçlão é trabalho como, costuma dizer Anísio Teixeira. Todos são levados a produzir e produzindo responsabilizam com o seu trabalho e com o trabalho do outro, se solidarizando, respeitando, valorizando, exercendo democracia através do trabalho em grupo.

Aula do dia 19/05/08

Fiquei atordoada com a quantidade de coisas que precisavamos fazer nesta aula. Se não fosse o acolhimento das minhas colegas não sei o que teria sido de mim. Não consegui me concentrar direito. Tínhamos que terminar o fanzine que ainda faltava muito e planejar o seminário para apresentar na próxima semana. Trabalhamos todas na confecção do fanzine e depois nos dividimos nestas duas tarefas. Pesquisando sobre impressos encontramos um video no Youtube abordando as diferenças, vantagens e desvantagens entre o livro didático e o livro eletrônico. Também encontramos textos sobre a história dos impressos. Como não deu tempo terminar a producao do seminário, combinamos de continuar durante o final de semana através da lista de discussão. Havíamos lenvantado temas mais importates a serem abordados.

sábado, 31 de maio de 2008

Aula do dia 12/05/08

O dia do quebra cabeça

Hoje colocamos a mão na massa na confecção do fanzine: recorta, cola, fragmenta, agrupa, muda a fonte, ai meu deus sumiu tudo! Cadê a figura que não aparece?
Foi um sufoco, parecia que estavámos aprendendo tudo naquela hora, mas fomos descobrindo os caminhos, fazendo da forma mais simples e o negócio foi saindo... e foi ficando bonito. É por isso que muitos professores até preferem não saber, porque saber traz compromisso e dá trabalho.

Aula do dia 05/05/08

Hoje fizemos uma revisão dos planejamentos das produções que cada equipe irá desenovolver. A professora pontuou alguns pontos serem acrescentados ou trasformados no nosso trabalho e deu um tempo para que cada equipe pudesse finalizar o seu planejamento. Nosso grupo, responsável por produzir um FANZINE definiu os conteúdos, dividiu as tarefas e combinou encontros virtuais para produção. A parte da idealização fluiu, fizemos um rascunho no papel para colocarmos em prática, restando saber se será possvel elaborar tudo o que pensamos.

Aula do dia 28/05/08

Continuando nossas oficinas no Campo das Novas Tecnologias hoje aprendemos a criar páginas na internet. Nossa instrutora foi a professora Bonilla. A princípio ela nos esclareceu a respeito do significado das siglas usadas nos endereços virtuais. Em seguida fomos passo a passo criando uma página, lidando de forma prática com a linguagem das máquinas. Só assim eu pude ter um breve entendimento de como as coisas funcionam neste meio. Não é tão difícíl, mas também não é tão fácil. Ao final da aula fiquei satisfeita com o que havia aprendido e de forma geral esta disciplina tem contribuido para ampliar largamte os meus conhecimentos as respeito das tecnologias.
Agora o meu orgulho não restringe ao fazto de saber digitar os relatórios dos meus alunos no computador. Estou passando da posição de alfabetizada para a de letrada em tecnologias, podendo circular, me comunicar, produzir e trocar informações.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Aula do dia 14/04/08

Na aula de hoje vivenciamos um
processo de oficina com ex-alunos da disciplina Tecnologias Comtemporaneas sobre
a utilização de dois programas do software livre: inkscape para produção de
impresso e Kino para produção de vídeos. As duas oficinas foram muito ricas de
forma que instigarm em mim o desejo de continuar pesquisando e aprendendo sobre
estes programas para incluir na produção com meus futuros alunos. É diante de um
trabalho como este que sentimos o quanto o professor se encontra despreparado
para lidar com as novas tecnologias. Penso que se os programas de capacitação de
professores e as políticas de inclusão digital fossem mais eficientes nossas
escolas teriam uma realidade muito mais interativa, mais viva e saudável. Talvez
se os alunos tivessem a possibilidade de vivenciar os desafios da tecnologia e
exercitar sua critividade nossas escola não estivessem com um número tão elevado
de evasão. Segundo Anísio Teixeira a escola tem que ser um espaço de trabaho
critivo, onde os alunos possam desenvolver suas potencilidades e este trabalho
deve estar diretamente relacionado as exigências do meio social. Se veivemos na
sociedade da tecnologia, precisamos viver a escola da tecnologia também, no seu
modo mais crítico para a contrução do conhecimento e da melhoria das condições
de vida dos cidadãos.

Aula do dia 10/04

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Aula do dia 07/04/08

Inclusão digital

A maioria dos programas de inclusão digital tem como foco a alfabetização digital, ou seja, o desenvolvimento de habilidades básicas do indivíduo para uso das novas tecnologias o que de certa forma leva à compreensão de uso das novas tecnologias, ainda, enquanto ferramentas de trabalho. A inclusão digital como processo de alfabetização não é suficiente para para que o indivíduo possa lidar com as novas tecnologias e as exigências da sociedade da informação. Penso que a inclusão digital deve ser vista de forma mais substanciada, tomando como base o conceito de letramento.
Em síntese, o cidadão letrado é aquele que domina as habilidades básicas de dominínio da língua escrita- alfabetização, e que faz uso autônomo destas habilidades na sua vida prática social. O cidadão letrado é aquele que tem conhecimento da língua e autonomia para se comunicar através dela e produzir conhecimento. Assim, os programas de inclusão digital devem levar o cidadão a dominar as habilidades básicas de uso das novas tecnologias, mas, sobretudo, garantir uma formação que leve o cidadão a fazer uso dos ambientes virtuais enquanto veículo de comunicação, enquanto consumidores críticos produtos oferecidos e também como produtores de novos conhecimentos e novas informações.




segunda-feira, 31 de março de 2008

Aula do dia 31/03/08

INCLUSÃO DIGITAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A inclusão digital dos professores em nosso país ainda não saiu das páginas de alguns projetos elaborados pelo governo, ongs, escolas... visto que concretamente a realidade mostra os professores, tanto de escolas públicas quanto privadas, alheios ao campo das novas tecnologias. Quando muito, os professores têm acesso ao computador, usam para digitar um relatório ou uma atividade para os alunos, não passando da idéia de utilização deste mecanismo enquanto ferramenta de trabalho. É preciso ir além da utilização do computador enquanto ferramenta. É necessário que o professor tenha uma formação substanciada de conhecimento dos ambientes virtuais para perceber as novas possibilidades de construção de saberes que estes ambientes trazem. Mas, isto só é possível se avançarmos um pouco nas nossas concepções de educação, pois no mundo cibercultural - o qual estamos vivendo através do avanço tecnológico - a educação passa do contexto da transmissão de conhecimento para o da formação de novos conhecimentos, desenvolvendo o senso crítico, o diálogo, a criatividade e o raciocínio dos alunos.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Aula 24/03/2008 Software Livre

A aula de hoje permitiu conhecer o software livre e discutir, sua funcionalidade e possibilidades de trabalho. Foram tiradas muitas dúvidas a respeito deste sistema operacional. O software livre pode ser utilizado de forma bastante eficiente, basta conhecê-lo e instalá-lo de forma adequada. O softaware livre - Gnu Linux é um grande concorrente do Windons, que a cada dia vem ganhando mais espaço no mercado. A diferença entre os dois sistemas operacionais é que o sistema Gnu Linux ao contrário do Windons, é grátis, ou seja, o usuário não precisa comprar uma licença de utilização. Ele dá a possibilidade de qualquer usuário informatizado poder usá-lo com total liberdade para: estudar completamente, melhorar, alterar e distribuir as alterações. Desta forma este sistema torna-se efetivamente mais seguro uma vez que é gerenciado e compartilhado por uma comunidade de operadores. Atualmente é utilizado em bancos, pela NASA, pela bolsa de valores de New York, empresas, escolas, etc.
Mas por que será que este sistema tão eficiente ainda não suprimiu o sistema privadoP Penso que as pessoas que tem o sistema privado(windons) funcionado normalmente ficam receosas em mudar e instalar um outro programa que ainda não conhece nem domina direito. Isso é o que vem acontecendo comigo, pois eu desconhecia completamente o sistema livre. Neste ponto a
política de incentivo ao uso do deste sistema, a divulgação, tem fundamental importância, para quebrar os mitos que tentam depreciar. A humanidade caminha para a liberdade da informação, para uma forma de construção de conhecimento mais livre e reflexiva, desta forma, um sistema operacional livre segue o processo de transformação e oferece suporte a esta sociedade.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Aula de 17/09

A aula de hoje foi muito interessante. A princípio assistimos a uma inttrevista do Roda Viva com Steven Johnson, professor americano graduado em semiótica e crítico cultural. Steven Johson, autor de vários livros a respeito do mundo digital, defende o uso dessa teconologia como recurso que desenvolve o raciocíonio, a criatvidade e a inteligência do ser humano. Segundo ele os jogos também servem ao desenvolvimento do raciocínio uma vez que coloca as crianças em contato com uma série de problema a serem resolvidos e em acesso a diversas linguagens. Disse ainda que não existe nenhuma pesquisa que prove que estes jogos estimulam a violência e que nos Estados Unidos o índice de violência até diminuiu nos últimos anos. Johson reconhece que deve haver um tipo de orientação dos pais às crianças no acesso a estes ambientes, que existem jogos mais adequados a um determinada faixa etária do que a outra. Disse também que o tempo de acesso ao computador deve ser mesclado e que se este for utilizado de uma forma saudável com certeza trará resultados positivos ao indivíduo.
Em paralelo ao comentário da entrevista discutimos também o texto de Levi Pierre sobre a Cybercultura. O texto fala das novas formas de construção do saber proporcionada pelo avanço das tecnologias. O conhecimento deixa de ser estático, de memorização e passa a ser de raciocínio, velocidade e comunicação. Com isso o uso da teconologias impulsiona uma grande mudança no nosso sistema educacional tanto de qualidade(raciocínio, criatividade, interacao0 quando de quantidade (maior acessibilidade das pessoas ao conhecimento).

segunda-feira, 10 de março de 2008

Aula dia 10/09/07

A aula de hoje serviu para revisarmos alguns conteúdos, os passos de acesso aos ambientes vituais e também para resolver pendências de cadastramento das pessoas a estes ambientes. Acho que agora todos estão cadastrados ao moodle, twiki e com seu blog. No final da aula iniciamos uma pesquisa sobre Steven Johnson, autor de vários livros a respeito da cibercultura. Mas quem é esse cara? Não sei nada a seu respeito, então, vou pesquisar.
Até mais

segunda-feira, 3 de março de 2008

Aula do dia 03/03/08

Hoje abordamos conceitos muito atuais e bastante complexos: modernidade, pós-modernidade, globalização... Como esta foi a minha primeira aula e não havia lido os textos anteriormente, confesso que fiquei um pouco confusa. As explanações feitas na aula me serviram de base para muitas indagações. Não é facil entender a compelxidade do conceito de pós-modernidade. Fiquei pensando na origem deste movimento social, nas suas vantagens e desvantagens. A sociedade caminha em direção a pós-modernidade que ao meu ver soa mais como uma tendência positiva do que negativa, gerando uma nova forma de adquirir e produzir conhecimento. Neste contexto as novas tecnologias, sobretudo os meios de comunicação, têm papel fundamental e nós como educadores deveremos saber utilizá-los não apenas como ferramentas, mas como ampliadores dos processos de aprendizagem, favorecendo o raciocínio a criatividade e a comunicação com o mundo sociocultural.
Até a próxima aula...

Novas Tecnologias

Oi pessoal,

Sou Tania Nonato da Rocha, aluna do 7º semestre do curso de Pedagogia. Finalmente estou aqui para aprender a lidar um pouco mais com as novas tecnologias. Pelo visto terei simpatizar um pouco mais com os ambientes virtuais. Mas, vamos pra frente que atrás vem gente e o futuro nâo espera por ninguèm!
Um abraço